Desculpa.
Me desculpa.
Saudades de você, amor.
Saudades do seu cheiro, saudades do seu gosto, saudades do seu rosto, do seu corpo, da sua presença, de ter você por perto, de poder te chamar quando eu quiser e você estar simplesmente ali pra me olhar.
Saudades amor, de chegar após um dia de trabalho e ter você pra abraçar, e ter seu apoio, seu conselhos doidos, suas opiniões do avesso, o seu jeito diferente de pensar, sua forma rasgada de falar.
Saudades amor, desculpa. Mas eu sinto saudades, eu sinto, me desculpa.
Não queria, não queria sentir assim tanta, podia ser só um pouco que eu não ia importar. Juro, eu não queria que fosse assim.
Saudades daquelas em que você me diz que não é amor. Daquelas que choro até soluçar e sorrio no final.
Saudades daquele tipo que nun escolhe o lugar pra aparecer, que me toma, que me invade sem perceber, e quando me pego já estou pensando em você.
Saudades que me assusta. Saudades que não me ajudam, que não me servem de nada. Saudades que me mata. Saudades que me aviva. Saudade que me transforma. Saudades que me esgotam, que me satura, me dilaceram, mas saudades que também me refrigera.
Saudades indescritíveis. Saudades horríveis.
Saudades amor, só isso. Tem hora que é só isso que eu sinto, e tem hora que é só isso que eu quero sentir, essa sensação que te trás pra perto de mim. Essa sensação de você está aqui.
Sensação de que você também senti saudades de mim.
Diz pra mim. Diz que também senti saudades igual eu sinto, só que você já aprendeu a disfarçar não é isso? Mas você também senti, nun senti, amor?
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