Eu sinceramente errei, me precipitei, fui imatura. Outra vez agi como uma menina. Uma menina que se acha mulher, que diz saber o que quer. Pedi desculpas e você negou como um menino também. Um menino que já foi meu refém. Já não sei mais o que fazer meu bem. Só sei que dói, dói ficar longe de você, dói chegar perto e não ter você, dói saber que você não quer mais.
Estou com medo, medo de ter tomado a decisão errada, medo dessa mudança não dar em nada, medo de estar enganada. Queria você por perto, de peito aberto, queria um abraço apertado e você do meu lado.
Estou com saudades e não há mais nada a dizer, se eu começo a falar disparo a chorar, não gosto de lembrar. Eu to aqui ainda sem acreditar que vai me deixar ir, que vai me deixar embarcar, que vai deixar a sua metade da laranja ser chupada por outro comedor de meias laranjas. Quando penso por esse lado começo a acreditar que não me ama, que não me amou oras coisa nenhuma. Quando se ama protege, se super-protege, se é egoísta, se é machista.
Fiz como você o que eu queria que você tivesse feito comigo naquele dia a noite. Todo dia que chego em casa penso que você vai estar, quando abro a porta entro em todos os cômodos sempre tenho certeza de que vou te achar em algum lugar. Cansei de dormir e não te ver acordar, cansei de ir dormir sem ter você pra deitar. Tem certeza que já é tarde pra voltar?
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