segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Acreditei em ventos...

“Não, não construa sua casa na areia. Não, construa sua casa na beira do mar. Mesmo que pareça chique é impossível que ela fique, a tempestade vai a derrubar.”
E foi isso que cresci cantando, foi isso que eu aprendi, mas foi o contrário que eu fiz. Construí meu castelo na área, joguei meus sonhos no mar, e acho que pensei que ele me traria de volta.
Acreditei em ventos. Fugi do que era seguro. Gastei o que tinha em nada. Tive um comportamento tolo.
“Corri contra o tempo atrás do vento, sem saber viver. Sem saber que dessa vida nada vou levar.”
Me enganei, eu me auto enganei, sempre tropeçando nas mesmas palavras, repetindo atitudes. Errei.
Não adianta viver o hoje sem pensar no que pode acontecer amanhã. Agir hoje, zelando pelo amanhã é sinal de prudência.
“Não espere a vida te levar, leve a vida da forma que você quer. Faça acontecer, o poder está com você.”
Fácil falar.
Não se mandam feridos pra guerra. Gente ferida não sabe reagir, só sabe olhar pra sua dor. Gente ferida entra na guerra disposta a morrer sem lutar.
E é assim que eu estou, disposta perder sem tentar.
Não consigo sair de onde estou. A minha vontade não é o suficiente. No momento nada parece suficiente. Boas intenções não são o suficiente, nada satisfaz.
Acho que é hora de tirar o time de campo, hora de voltar pra arquibancada.
Não tenho mais força, não tenho mais estratégia, não sei mais jogar.
That's it. There's no way. It's over, good luck. I've nothing left to say. It's only words. And what l feel won't change.”

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