sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pós Carnaval


Aquela noite que te conheci foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos.
Ontem voltei lá. Fui lá só pra matar minha saudade. Provocar minha ansiedade.
Mas não foi a mesma coisa. Você não estava.
Encostei no mesmo balcão, dancei as mesmas músicas, tomei as mesmas bebidas.

Lá estava vazio, sem graça, sem cor, sem som.
No final da festa faltava algo, faltou eu, faltou a gente, faltou muito mais do que uma carona, faltou você. Confesso que faltou até os seus amigos.

Eu espero que o nosso combinado ainda esteja de pé: Eu vou lembrar de você, pra você não esquecer de mim. Eu quero meu telefone tocando, como você disse que iria tocar.
Passei o carnaval no litoral, com o coração na minha capital, e com a cabeça pra cima da América Central.

Às vezes me abre um sorriso no rosto quando menos espero. E esse sorriso tem nome e sobre nome. Não é um sorriso apaixonado, nem mesmo um sorriso de quem está prestes a amar novamente. É um sorriso de satisfação, é um sorriso gostoso, um sorriso bobo, um sorriso que me lembra do seu, um sorriso com gosto, com um gosto bom, gosto que você deixou aqui. Um gosto que faria qualquer coisa pra sentir outra vez, mais uma vez, e outra vez, e de novo...

Então vamos fazer as coisas de forma fácil. Me liga que eu te atendo, marca que eu compareço, pergunte que eu respondo. Só dê o primeiro passo. Igual aquele primeiro passo que você deu em minha direção quando quis a minha atenção.

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